Antes de ir embora um amigo me disse que eu não teria problemas em me adaptar a minha nova vida. Pois eu era uma pessoa com personalidade de camaleão. Confesso que no momento que ouvi isso não entendi, fiquei achando que era só mais uma palavra de motivação pra mim não desistir. Mas agora eu entendo muito bem o que a pessoa quis dizer.
Na noite anterior a minha partida confessei através de palavras que estava com medo, que estava com borboletas no estomago. Claro, tudo seria novo e diferente do que já havia vivido, estaria em uma outra sintonia. Já não seria mais a minha sintonia, minha vidinha. Até parecia que estaria entrando em outra orbita, outro cosmo. Pois bem, as coisas foram um pouco assim mesmo.
A vida longe do ninho, longe das asas dos nossos pais é completamente diferente. Agora entendo porque o Dom Valdemar disse aos meus pais que a faculdade seria um universo paralelo onde eu deveria caminhar com cautela. Ele tinha razão, aquela nova vida é realmente um universo novo para mim, um lugar que ainda tenho que me adaptar.
Deus escreve certo com linhas tortas mesmo. Nunca imaginei que encontraria pessoas especiais tão rápido, pessoas que estariam ali ao meu lado pra me ouvir. Mesmo estando tão longe de casa, em um lugar completamente estranho para mim, encontrei abrigo, colo, carinho. Me adaptei em uma velocidade recorde, que nem eu mesma imaginaria que seria tão instantâneo assim. Encontrar uma casa, não só uma casa, mas um novo lar. Novas amigas, confidentes e companheiras. Onde que imaginaria que as minhas colegas de casa me entenderiam tão bem e estariam ali pra me ouvir e ajudar quando necessário. Nunca né.
Bom ser camaleão agora faz sentido pra mim. E realmente eu sou. Sou sim. Não pelo fato de ter me enturmado rapidamente, mas pelo fato de já me sentir em casa, sentir falta daquela nova vida quando estou longe. Sentir falta das minhas amigas, que pra mim já não é mais só amizade, acaba se tornando uma nova família. É assim, eu sou assim. Uma menina com personalidade de camaleão, que a cada instante vai se adaptando a situação. Agradeço a pessoa que me deu esta titulação, sei que soou estranho na hora, mas foi de coração.
Bom este é mais um de meus blogs. Eu já tive um onde escrevia história e outro onde publico alguns textos que escrevo. Só que dessa vez ao conversar com um amigo me veio a vontade de fazer um onde pudesse colocar as coisas que eu sentia de verdade durante o meu dia a dia. Meio que, como diziam antigamente, um diário. Mas como sei que não escreverei todos os dias, apenas o nomeio como um armazenador de sentimentos e sensações.Espero que aproveitem. ;D
domingo, 19 de agosto de 2012
Eu me apego bem facinho
Não sei porque Deus sismou em me fazer um ser tão apegado as coisas. Consigo me apegar a tudo, ate a um caderno velho com algumas cartas antigas. Imagina agora como sou apegada as pessoas, se ate o caderno eu amo e guardo com maior carinho, imagina as pessoas. Nossa essas eu sofro muito por elas, choro por elas e corro atrás delas, só pra poder guardar o melhor delas em minha memória e no meu coração. Infelizmente isso não é bom, isso dói, causa sofrimento pra mim. Pois nem todas pessoas se importam com os meus sentimentos por elas, não medem o grau de preocupação que me causa, nem sofrimento. Apenas acham que estão vivendo a vida e aproveitando ela enquanto ainda tem tempo. Eu posso não ser nada da pessoa, mas sempre vou estar ao lado dela para poder protege-la, ampara-la e levanta-la caso necessário. A única coisa que peço em troca é que reconheça os meus esforços e não duvide dos sentimentos que digo por elas ter. ;s
terça-feira, 14 de agosto de 2012
E mais uma vez tudo se perdeu
E mais uma vez o destino me prega um peça. Meu coração passa a sentir necessidade de algo que já não existe mais. De uma coisa, de um alguém que se perdeu em uma das enumeras esquinas da vida. Foi uma curva brusca, causou um acidente e deixou vários hematomas em meu coração.
O que me deixa pior é saber que isto esta assim por culpa minha. Tenho dois motivos para me culpar: Ser um ser que se apega rápido demais. E por agir compulsivamente. Aquela sensação de culpa, raiva e "dor de cotovelo", não me abandona. Isto esta me tirando o foco, me deixando aérea.
Que raiva, que ódio me dá de sentir isso. É uma coisa muito ruim. Eu não consigo fingir, não da pra esconder que alguma coisa me incomoda. Eu deixo transpassado na minha face tudo que se passa em meu coração. Se olhar em teus olhos acabo revelando toda minha dor e culpa. Esconder tudo que sinto esta sendo um desafio para mim. Ando procurando formas de não esbarrar por você em um corredor, simplesmente para em teus olhos não olhar.
As minhas sextas feiras já não serão de paz. Já não me faram bem. Pois são nelas que terei que restringir meu olhar para o teu não encontrar. Mas isso é algo impossível, sem perceber me pego a te olhar, ou algo lhe enviar.
Desculpa por lhe incomodar tanto, pelas diversas coisas que ando fazendo. Sei bem que isto incomoda e causa repulsa. Não quero que acabe sendo assim, se tornando isto. Um sentimento totalmente o contrario ao qual gostaria de estar sentindo neste exato momento.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
Será capaz alguém dar a outra tanto brilho, tanta paz?
As vezes fazemos coisas que só depois vemos que não era pra fazer. Cheguei ao extremo, não da para ficar acreditando que talvez possa ser diferente. Que talvez, por pelo menos um segundo, aquele ser se importe, lembre, ou simplesmente valorize meu sentimento. Mas a realidade dos fatos não é essa.
Eu vejo tanta gente feliz a minha volta, inúmeras pessoas selando uma união, sendo felizes junto a um outro alguém. Ai paro e penso; ' Será que algum dia ei de ter isto em minha vida também? Que o próximo relacionamento irá me fazer sentir o mesmo que aquela pessoa na minha frente?'. Pois parece que todos a minha volta estão felizes, menos eu.
Sabe o mais lindo é o brilho no olhar das pessoas apaixonadas. Não da para descrever, parece ser algo magico. Por um instante penso que aquela pessoa esta em orbita com as estrelas. 'Será capaz alguém dar a outra tanto brilho, tanta paz? '
Quando olho pro passado e tanto entender onde errei, juro que não tenho a resposta. O que fiz de errado é algo que não sei reconhecer. Este pode ser o meu erro, pode ser a minha maior ignorância. Ora, como não fiz nada de errado? Se não houve-se um erro hoje estaria junto as pessoas que passaram por minha vida. Mas ao mesmo tempo, acredito que aquelas pessoas foram especiais para mim. Pois elas me ensinaram muito. Chorei, amei, fingi amar, quis cuidar. Todos os momentos que vivi foram produtíveis e tenho certeza que serão inesquecíveis.
Dizem por ai que a esperança é a ultima que morre. Bom então acho que a minha ainda esta viva. Viva e empolgada. Porque ate onde sei, ela ainda acredita muito que algo de muito bom esta perto de chegar. Algo que talvez demore um pouco, mas o suficiente para poder ficar a espera.
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