sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sabe aqueles dias em que tudo da errado. Pois é, hoje foi o meu dia.

    Sabe aqueles dias em que tudo da errado. Pois é, hoje foi o meu dia de isso acontecer.Eu devia saber que quando a garrafa de azeite se quebrou, enquanto eu estava fazendo almoço, não era bom sinal. 
Porque será que não consigo ficar calada né. Teimo constantemente e cometo o mesmo erro sempre. Pra que? Pra depois ficar como estou. Estressada, não conseguindo concentrar em nada, fazendo tudo pelas metades, não conseguindo fazer nada?! Pra que ainda faço isso? Fiquei me fazendo esta pergunta o dia inteiro. 
     Sei que não é legal ficar sozinha, que sempre tenho minhas crises por estar solteira. Só que dessa vez essa minha impaciência me fez perde uma coisa que fazia parte da minha vida e eu gostava disso. Eu não sei em que momento me veio a ideia de que era pra falar aquilo, que era pra mim acabar com tudo. Literalmente acabar. Eu confirmei isto hoje. Depois de muito tentar não encarar a pessoa frente a frente, acabei me deparando com ele no bar. Pra fala verdade nem sei pra que fui la. Mais acabei indo. Pra me arrepender, é eu sei que foi por isso que fui. 
      Hoje o dia foi horrível. Parece que eu estava esperando ele vir falar comigo, nem que fosse apenas pra dizer que me queria apenas como amiga. Que eu estava confundindo as coisas. Mas isso não aconteceu. Ele não pronunciou nenhuma palavra após nossa despedida, trágica na minha opinião. No minimo eu esperar por isso. No entanto, não aconteceu. 
      Eu não tenho culpa de querer encontrar alguém pra ficar junto de mim. Mas parece que sempre estrago tudo falando demais. Eu comecei a ver nele uma pessoa que pudesse me entender, como já nos falávamos todos os dias, brincava um com o outro, bom achei que seria o bastante pra poder considerar como alguém a ter algo. E mais uma vez me enganei, estraguei tudo. Não só a chance de algo acontecer, mas também a amizade que existia. Isso é o que esta doendo mais. É não ver meu telefone tocar e a pessoa do outro lado vir me chamando de TREM ou PORCARIA. É entrar no meu facebook e não torrar as paciências da pessoa, ou trocar tapas nos corredores da faculdade quando nos esbarrávamos.

     Só posso tentar evitar ainda mais, só tentar me esconder não só dele, mas de mim mesma. De acorrentar meus desejos e não deixa-los se manifestar. Acho que só assim vou conseguir me concentrar em alguma coisa. Assim poderei novamente andar pelos corredores da faculdade sem medo de erguer os olhos e encontrar outros olhando em minha direção. 


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Deixar as coisas pode não ser tão simples quanto parece.

  Quando você espera por algo, por algum manifesto, mas o que você consegue é o nada. Quando fica imóvel, em estado estático, esperando que alguém ou alguma coisa lhe tire do transe, só que isso não acontece. Nessas horas é quando por espontânea pressão da consciência deixamos de esperar, saímos do estado de mobilidade e passamos a não esperar por mais nada, a buscar o que necessita e sair em busca disto sem ter que depender de algo ou alguém.
   A minha volta existe tantas pessoas com problemas de verdade, coisas que realmente valem a dor de cabeça, falta de sono ou lagrima derramada, que causam. Não são problemas de umbigo. Pois é assim que considero ser os meus, estão ligados ao mundinho que criei ao redor do meu umbigo. 
       Deixar tudo isso para trás, deixar de lado coisas que por meros instantes foram boas não é fácil. É como sair de uma festa no momento mais agitado, se afastar da pessoa no meio do abraço apertado. Largar o que nos fez bem machuca, é triste e muito doloroso, mas é menos perigoso. Pois assim, evitamos o desgosto, ódio pelo que um dia já foi prazeroso. 
     Então vamos lá né, não basta só em palavras ficar. Vamos dizer AÇÃO. Vamos rodar o filme direcionado pela razão e aposentar temporariamente o coração.