Pelo menos um incentivo

 Quando me empolgo com alguma coisa, passo o dia inteiro com ela na cabeça. No momento empolguei com a ideia do novo blog. Mas já estou vendo que vai ser uma empolgação passageira. É ruim mal começar alguma coisa e já ter este pensamento, só que se nem as próprias pessoas da minha casa se interessam em ler as coisas que escrevo, quem dirá alguém de fora me incentivar a continuar escrevendo.
 Não sei porque ainda insisto em ler meus textos pra minha mãe, a única coisa que ela diz é que ninguém vai se interessar em ler uma coisa tão grande assim. Ela nunca nem viu, mas as vezes os textos que publico no meu outro blog são "pequenos". Mas também né, quando lia algum pra ela, o comentário era: "VOCÊ NÃO SABE O QUE É PROBLEMA. NOSSA MAIS A SUA VIDA É TÃO DIFÍCIL, APRENDE A VIVER NÃO". Isso é de tirar o animo de qualquer ser. Tudo bem que minha vida se resume apenas em estudar, não tenho que trabalhar nem contas para pagar. Porém, as coisas que acontecem comigo (mesmo que sejam supérfluas), para mim são "mega" preocupantes e deprimentes.
 Detesto quando uma pessoa que vê o problema da outra como algo insignificante. Os problemas de ninguém são iguais, o que para mim pode parecer uma montanha, para outra pessoa não passa de um grão de areia. E quando vejo as pessoas ridicularizando os problemas alheios, fico muito triste. Porque a pessoa que faz isso também tem problemas, mas não vê que as outras tem. Elas acabam meio que menosprezando os sentimentos alheios e valorizando os seus.
 Alguém interessar-se ou não em ler o que a outra escreve é algo relativo, depende de cada pessoa e como esta pensa. Comparo isso com aqueles momentos que um amigo lhe pede conselhos ou para simplesmente ouvi-los.